ADMIR MASIC

09/10/2022 - -

Professor Esther e Harold E. Edgerton de Desenvolvimento de Carreira em Engenharia Civil e Ambiental. Fundador e diretor do MIT Refugee Action Hub (MIT ReACT), uma iniciativa lançada em 2017 cuja missão é conceber e proporcionar novas oportunidades de aprendizagem para refugiados e populações deslocadas à força em todo o mundo.

É uma trajetória interessante. Penso que a minha jornada é apenas uma das muitas jornadas que as pessoas afetadas pela guerra, ou por outras deslocações forçadas, enfrentam. A minha, em específico, começou em 1992, com o início da guerra na Bósnia. De um dia para o outro, percebemos que precisávamos partir. Você vai para o seu pequeno quarto, pega as coisas mais preciosas – pelo menos na sua mente – e parte. Eu tinha 14 anos, na época. Você parte sem sequer compreender o que está acontecendo.

Deixamos uma casa que se encontrava em ótimas condições. O meu pai trabalhou na Alemanha, e depois construiu esta casa na Bósnia. Em muito pouco tempo, a Iugoslávia tornou-se Bósnia-Herzegovina e Croácia... Eu estava fugindo e tornando-me refugiado no lugar onde nasci, paradoxalmente. Tornei-me um refugiado na Croácia, apesar de ter nascido lá. Mas, porque nasci no hospital que estava do outro lado do rio, que posteriormente se tornou Croácia, e depois ter vivido na Bósnia, tornei-me um estranho, um imigrante da Bósnia para a Croácia.

Para além desses pequenos detalhes, fugimos com a certeza de que voltaríamos atrás. Ficamos em um apartamento com amigos na Croácia durante várias semanas. O meu pai estava no front, lutando na Bósnia, durante meses. Ataques, bombardeios e tudo o mais estava acontecendo. Os sérvios conseguiram de alguma forma atacar até mesmo a cidade na Croácia, onde vivíamos. Todos os dias havia ataques de aviões, por isso passávamos a maior parte do tempo no porão. Mas depois houve um momento interessante, em que os exércitos croata e bósnio conseguiram afastar os sérvios da região onde eu vivia, e assim houve este momento de regresso à casa. Os sérvios não estavam mais ocupando o meu pequeno vilarejo e, por isso, entramos no carro e para lá voltamos. Foi então que percebi que as coisas já não eram as mesmas. Nunca esquecerei o momento em que saímos daquele carro com a minha mãe dizendo: “O que eles fizeram à minha casa?”. As cenas de destruição... O nosso vilarejo foi totalmente, 100% destruído. O mais importante: todas as nossas coisas pessoais, tudo o que fazia parte do meu passado acabou sendo destruído, destroçado, danificado. Nunca esquecerei; corri para o meu quarto através de toda a poeira e destruição para procurar as minhas coisas que sabia ter deixado para trás. Coisas que eu amava muito, e já não estavam mais lá. Esse foi o momento de realização, de que a minha vida havia sido realmente afetada e mudada. Não creio que os meus pais tenham se recuperado disso. Foi muito difícil.

Ajudei um pouco meu pai a reconstruir a casa, mas logo a guerra voltou; outra ofensiva. Eventualmente, ocuparam todo o território do norte da Bósnia e então tivemos de partir de verdade. Meu pai se mudou a trabalho, e nos levou com ele. E foi então que acabamos nestes abrigos. Alguns trabalhadores traziam suas famílias inteiras; havia mais de 100 pessoas neste campo de refugiados. Nós vivemos lá por três anos.

Eu sempre fui muito bom na escola. Na Bósnia, eu tirava somente nota A. Eu estava realmente interessado em seguir com meus estudos na Croácia e continuar a aprender. Mas, lá, os refugiados bósnios não tinham permissão para ir à escola. As leis não foram estabelecidas para aceitá-los em escolas regulares. Apesar de ter nascido na Croácia, não pude ir à escola.

As aulas já haviam começado em setembro, quando minha mãe pegou um ônibus comigo e nós fomos para a cidade. E lá, basicamente, procuramos qualquer escola de ensino médio disponível. As primeiras escolas secundárias que encontramos foram uma escola técnica sobre “Comunicações e Transporte” e “Química”. Perguntamos se eu poderia começar, mas eles disseram “Não”. Minha mãe começou a discutir enquanto eu mostrava meus boletins com todas as notas A. Ela chorou. A psicóloga da escola ouviu falar de nós e nos levou ao seu escritório. Minha mãe explicou que seu filho era muito bom na escola, que éramos da Bósnia e tínhamos acabado de chegar lá. Esta psicóloga então se dirigiu ao diretor da escola, explicando meu caso, e de alguma forma o convenceu a me admitir como estudante convidado. Eles me perguntaram se eu queria ir para “Transporte e Comunicação” ou “Química”. Estas eram as duas opções que eu tinha. Como na Bósnia tínhamos uma refinaria em nossa cidade, eu tinha certeza de que ia voltar e encontrar trabalho, escolhi a química. Foi assim que acabei fazendo química.

Eles me admitiram como convidado, mas registraram todas as minhas notas com algum tipo de caneta que podia ser apagada. Então, quando as leis mudassem, eles poderiam simplesmente validar tudo, mas, enquanto isso, se alguém viesse verificar, eles poderiam apagar os registros; tornando-me inexistente. Foi assim que eu consegui entrar na escola. As lições de casa, para mim, não eram tão exigentes. Eu fazia tudo, claro, com a motivação de uma pessoa que era abençoada por simplesmente estar na escola. Eu me tornei bom em química. Percebi que, de alguma forma, era muito fácil para mim. Eu era talentoso para as ciências.

Em janeiro ou fevereiro, o mesmo diretor da escola disse que havia uma competição na cidade que eu poderia experimentar. Foi tão difícil; eu nunca vi nada parecido. Mas tínhamos quatro horas para resolver as questões. Coloquei tudo o que tinha nisso por horas e fui almoçar. Acontece que, para o meu grupo, não havia segundo ou terceiro lugar, porque o vencedor colocou o nível tão alto que ninguém conseguiu pontos suficientes para conseguir o segundo e o terceiro lugares. E o vencedor foi Admir Masic! Esse foi um momento de mudança de vida. Eu tinha acabado de encontrar meu talento. Então eles me convidaram para as Olimpíadas nacionais, na qual eu me saí muito bem. Depois disso, eles me convidaram para participar da Escola de Verão dos melhores 20 jovens químicos da Croácia; eu era o melhor aluno de todo o país. Foi assim que a história começou. Isto me permitiu realmente me concentrar na química.

Em 1994, após dois anos, meu pai emigrou para a Alemanha, encontrou um emprego e nos enviou vistos para nos juntarmos a ele. Isso foi em abril de 1994. Eu estava terminando o segundo ano do ensino médio e, de repente, tínhamos este sonho do visto. Para um refugiado, ter um visto alemão era como ter um visto para uma vida melhor. Mas eu não queria ir, porque, enquanto eu estava fazendo pesquisa e dando continuidade à minha educação, descobri que a Alemanha não reconhecia as escolas de ensino médio da Croácia. Eu teria de começar de novo. Eu disse: “Eu não quero ir; tenho mais dois, terminarei o ensino médio e depois irei para a Alemanha”. Ao que minha mãe respondeu: “Claro que não, você está louco? Estamos em 94, ainda há guerra, não só na Bósnia, mas também na Croácia”. Eu tinha 16 anos, portanto, não podia ficar sozinho. É claro que a escola estava me apoiando porque eu era o melhor aluno. Então, encontramos um amigo que morava perto do campo de refugiados e tinha um pequeno estúdio no porão de sua casa. Meu pai convenceu minha mãe a me deixar ficar. Ele lhe disse que eles iriam me comprar um bilhete de ônibus para a Alemanha e depois de duas semanas eu já teria tido suficiente disso, e pegaria o ônibus. Mas isto nunca aconteceu. Desde então, eu vivi sozinho.

Preciso admitir que as famílias do bairro me ajudaram, eles me traziam comida. É uma lição de humanidade, uma humanidade que ainda existe. Enquanto isso, conheci organizações humanitárias da Itália que vinham ao meu campo de refugiados, as quais souberam que eu estava vivendo sozinho. Elas me convidaram a ir com elas para oferecer ajuda humanitária para a Croácia. Foi assim que comecei a me conectar com ONGs italianas. Desde quando minha família partiu até agora, tenho estado imerso nesta rede italiana de ajuda humanitária. A cada duas semanas nós viajávamos pela Croácia ajudando refugiados bósnios.

Quando terminei o ensino médio, a [George] Soros’ Open Society Foundation me deu um prêmio de jovem estudante de maior sucesso da Croácia. Foi muito bom; eu me lembro claramente dessa carta. Recebi também como prêmio 500 dólares. Eu vivia, nessa época, com 100 dólares por mês. Foi um bom momento. Então estas ONGs continuavam me dizendo que eu precisava continuar minha educação. Elas me ajudariam a começar a universidade na Itália, e foi o que eu fiz. Eu me mudei, comecei a fazer química na Universidade de Torino e me formei em 2002. Fiz meu doutorado, também em Torino, e depois me mudei para a Alemanha por uma série de razões. Eu não fui para o lugar onde minha família morava. Em vez disso, fui para Berlim e encontrei um emprego no Instituto Max Planck.

A educação para mim foi uma força motriz. Desde o momento em que descobri esse talento até agora, tudo tem sido apenas para esse talento, colocando trabalho duro no que você sabe que faz bem. Todas as invenções que eu fiz vieram até mim. Eu apenas as visualizava em minha cabeça e as escrevia. Havia momentos em que eu tinha muitas dúvidas porque eu não tinha nada para comer. Se você não tem o que comer, é realmente difícil apostar na educação. Há este desafio. Embora eu tivesse tantas ofertas de doutorado, eu não queria fazer, porque não conseguia viver com 800 euros por mês de salário. Então encontrei esse emprego e fiz meu doutorado no meu tempo livre. É sobre isso que muitos dos meus projetos vão eventualmente falar: levar em conta esta experiência e esta força como uma escolha de apostar na educação. É realmente algo que tem de se levar em conta.

Em 2015 eu vim para o MIT; eu tinha esta oportunidade incrível para ir a uma das melhores universidades do mundo e fazer o que sempre sonhei: ser professor. É de alguma forma a culminação e a realização de um sonho. Isso aconteceu, e eu me senti muito feliz com isso. Enquanto isso, havia tanta coisa acontecendo com os refugiados. Os números estavam crescendo. Lembro apenas como foi difícil ter acesso a uma educação de qualidade, e quantos obstáculos tive de passar ou como era frustrante não ter oportunidades.

Sabemos que essas pessoas que vemos na TV não terão a oportunidade porque não podem viajar e não têm dinheiro. Eu acabei de perceber o quanto fomos privilegiados, como eu tive sorte e quantos eventos tiveram de acontecer para que eu pudesse estar onde estava. Comecei a aprender sobre o aprendizado digital e o aprendizado aberto. Eu estava dando minhas aulas e comecei a refletir sobre minha experiência. Olhando para os momentos-chave do meu caminho, e quais foram os componentes que fizeram a diferença. Por exemplo: poder acessar conteúdo de qualidade ou ter dinheiro para pagar por comida. Ao mesmo tempo, ser capaz de realmente me empenhar, de sentar-me na sala de aula. Havia tantas pessoas e camadas de dentro do MIT que queriam ajudar. Eles me disseram para apresentar minha ideia, do tipo de programa que poderia tornar viável o acesso dos refugiados à educação. Quais seriam os parâmetros? Um programa que permitisse superar aqueles obstáculos que sempre foram os mesmos ao longo de décadas.

Tinha de ser um trabalho bem remunerado. Na verdade, tinha de haver algo que não fosse apenas um emprego, porque eventualmente você precisava estar disposto a transformar sua comunidade, e ser capaz de ganhar dinheiro enquanto estudava. Estes eram os pilares do ReACT.

A computação, nesse sentido, é o campo ideal, porque a codificação pode ser feita remotamente, por meio de trabalhos remotos. O segundo componente, o intraempresarial, é necessário porque você precisa mudar as mentalidades. Nós lidamos com indivíduos deprimidos, com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Eu, por exemplo, ainda lido com meu TEPT, mesmo depois de ter me tornado professor.

Isto também se conecta com a situação da Covid. Temos aulas on-line que podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo. Nosso processo de seleção é muito difícil. Estabelecemos que admitimos indivíduos extremamente talentosos. Temos cerca de milhares de candidatos e admitimos talvez 100. Este ano, estamos com 150 alunos. A seleção funciona assim como a do MIT, nossa taxa de admissão é de apenas 7%; 75% de nossas vagas são reservadas para refugiados e 25% para habitantes locais nos países em que operamos. Nosso programa opera em 10 centros; estamos todos os dias em expansão. Começamos na Geórgia, onde fizemos os campos de treinamento ao vivo. Isso foi muito caro e exigente. Nesse sentido, a Covid nos ajudou, pois podemos funcionar a distância; precisávamos ir on-line.

O terceiro componente são os estágios pagos ou projetos que são feitos localmente onde vivem os estudantes. Atualmente, o modelo ReACT está disponível para todos, em qualquer lugar do mundo, desde que tenham conexão à Internet e um computador, e vivam em um país onde nossa rede de funcionamento está presente. Criamos redes de empresas e programas que permitem que nossos estudantes façam este trabalho prático e ganhem algum dinheiro para viver, se precisarem. Muitos deles trabalham fazendo nossos programas simultaneamente.

Absolutamente. Ainda estamos vivendo na Idade Média quando se trata de educação superior. Porque você precisa ir às aulas, estar lá presente, sentar-se nesta cadeira desconfortável, ouvir, e talvez até cochilar. Estou bastante confiante de que isto mudará, mudará na direção de existir a possibilidade tanto do on-line quanto do presencial, funcionando de mãos dadas com as experiências; um modelo on-line com, talvez, aprendizagem experimental no campus ou em algum lugar.

Além disso, estes números estão definitivamente ligados à discriminação. Muitos países não permitem o acesso dos refugiados à escola. Foi o que me aconteceu. Em certas circunstâncias, você também não pode se dar a esse luxo. Imagine que você não tem uma casa, que tem duas sacolas de roupa e nada mais. Você começaria a pensar em investir nos próximos quatro anos de sua vida para estudar? Não, você vai encontrar um emprego e fazer o que quer que seja para cuidar de sua família, para cuidar de si mesmo.

As coisas estão mudando por causa da educação on-line. Um bom exemplo agora é a Universidade das Pessoas [University of the People], que é baseada em um modelo de aprendizagem entre pares, em que você aprende com seus colegas. É um grande modelo, no sentido de que permite que você cresça rapidamente. Por exemplo, eles têm agora cerca de 16 mil ou 17 mil refugiados inscritos em seus programas, que são os números que gostaríamos de ver no nosso. Em comparação com o ReACT, eles estão crescendo muito mais rapidamente porque estão abertos a todos. Embora já estejamos trabalhando em acordos com as universidades para aumentar a admissão ao ReACT, penso que, à medida que avançamos nesta nova era do ensino superior, a acessibilidade aumentará, assim como o número de refugiados e pessoas deslocadas envolvidas em programas de ensino superior.

Vamos analisar o meu caso e depois podemos tentar expandir a partir dele, para generalizar. Em 1992, eu fui a um pequeno mercado próximo ao meu campo de refugiados. O proprietário deste supermercado me fez as perguntas: “Qual é o seu nome? De onde você é?”. Eu respondi: “Da Bósnia”. Ele continuou: “Quantos anos você tem? Você terminou o ensino fundamental? E você era bom na escola?”. Eu disse que era bom e tirei somente notas A. Então, ele zombou, mencionando que, ali, todas aquelas notas seriam equivalentes a notas C. Depois, quando acabei nos jornais devido às minhas vitórias, eu lhe trouxe muitos recortes de jornais, só para que ele se lembrasse dessas notas C.

O que eu quero dizer aqui é que, se eu agora voltar para a Croácia, as pessoas comentam “Oh, meu Deus. Você se lembra? Você costumava morar aqui e agora está no MIT”. O que aprendi nessa pequena jornada pessoal é que existe um valor universal na educação. Eu realmente acredito que, quanto mais você for instruído – e talvez também rico – menos discriminado você será. Mas, mais importante ainda, existe esta moeda universal de ser qualificado, de ser uma pessoa valiosa por meio de seu aprendizado e de seu caminho educacional.

É por isso que colocamos na mesma mesa 25 estudantes locais e 75 refugiados, `todos quais pelos mesmos desafios. Colocá-los à mesma mesa, com as mesmas lutas e desafios, gera respeito. Isso vai além de apenas aprender e educar. Deixa emergir a beleza de suas mentes. Se conseguirmos dar a oportunidade, se muitos progredirem de sua situação atual, acho que minha missão já está completa.

Para nós, como eu lhe disse, a possibilidade de operar on-line, devido à quarentena de Covid-19, foi uma vantagem, porque tudo se tornou remoto. Ela nos permitiu ter a tecnologia pronta para todos, inclusive os refugiados. Para qualquer coisa que você precisasse durante a pandemia, teria de ter um computador e acesso à Internet. Essa prontidão da tecnologia fez a diferença para nós. Agora, falando sobre as dificuldades que as pessoas enfrentavam, eles estavam presos na burocracia. Todos os escritórios estavam fechados, todos os vistos pararam. Se você fosse um estranho em um país e quisesse ir para outro, você simplesmente não poderia ir. Como você consegue um visto se os escritórios estão fechados e as entrevistas interrompidas? É claro, eles sofreram porque estavam às margens de tudo.


Não sei, eu acho que foi a mesma coisa. O número de refugiados está aumentando globalmente. Agora temos centenas de refugiados.

O modelo ReACT acabou levando ao estabelecimento de uma estratégia educacional completamente nova chamada ECA – Educação Contínua Ágil. É um conceito de aprendizagem aberta do MIT que inventamos desenvolvendo o ReACT.

Eu realmente acredito que a educação é a chave para uma vida melhor. Experimentei isso em minha própria pele. Está provado, pelo menos em meu pequeno mundo. Estou convencido disso. Para o futuro, eu realmente quero ter certeza de que essa oportunidade está lá. Quantos estudantes vão aproveitar essa oportunidade? Não é por minha conta, é por conta deles. Mas eu quero ter certeza de que fazer o possível para que eles tenham a oportunidade.

Como vamos fazer isso? Eu acredito no aprendizado aberto e na aprendizagem digital; em levar água às crianças sedentas em todo o mundo. Acho que estamos cada vez melhores em garantir esse copo d’água. Meio cheio ou meio vazio, não nos importamos, desde que seja água. Não nos importamos porque só precisamos de água.

Além disso, eu tenho um sonho de que existirá um ambiente virtual acessível a todos. Por esse espaço virtual – pode ser uma universidade virtual, pode ser o ReACT ou qualquer outro programa – eles passarão por uma jornada educacional de alta qualidade e sairão daquele lugar com habilidades que todas as empresas deste mundo desejariam. Que cada estudante tenha a certeza de que depois dessa experiência, caminho e jornada, algo estará garantido. Essa é a esperança, e eu trabalharei para criá-la e não decepcionar nenhum desses estudantes quando eles entrarem em nosso programa.